quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Juiz decreta que união gay não será chamada de casamento na cidade de Franca-SP

O termo casamento não poderá ser utilizado em uniões entre gays em Franca. A orientação do juiz Humberto Rocha foi encaminhada aos cartórios de registro civil da cidade.
Já que existiam dúvidas com relação ao registro das relações homoafetivas.
Para justificar a não utilização do conceito “casamento”, Rocha citou interpretações de juristas brasileiros e também do Direito Romano, escrita há 1.800 anos.
E em documento, o juiz corregedor dos cartórios Humberto Rocha diz que “”família” e “entidade familiar”, na lei, são termos inconfundíveis, já que casamento (…) é união de homem com mulher com o afã ou possibilidade de gerar prole”
Em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal reconheceu que casais gays podem registrar a união estável em cartórios e, assim, garantir direitos como herança, pensão, cobertura em planos de saúde e benefícios da previdência social.
Os casais do mesmo sexo que querem formalizar a união podem ir até o cartório e registrar um contrato.
O casal Tales e Gil, juntos há cinco anos, esperavam que o registro fosse convertido em casamento. “Nosso amor não é diferente de um homem e de uma mulher”, disse o cabeleireiro Tales Vieira.
Caso os casais homossexuais discordem, eles podem recorrer junto ao Tribunal de Justiça e propor uma ação judicial.
Fonte: EPTV.com

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