domingo, 22 de janeiro de 2012

BEM AÍ, DO LADO DE FORA...



 “Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância.”
1Pedro 1.14


Uma das leis da Física explica que dois corpos não ocupam o mesmo espaço simultaneamente. Esse princípio também é válido para a lógica do Reino de Deus: Onde Deus está, o maligno não está, e vice-versa.

Quando nós chegamos até a presença de Jesus, nossos corações estavam carregados pelo pecado e pela presença do mal. Foi preciso que disséssemos “Sim!” e abríssemos a porta das nossas almas para que o Espírito Santo pudesse entrar nelas. Quando isso aconteceu, o mal foi saindo, forçosamente pela santa presença que começou a ocupar aquele espaço, até então tão maltratado (Efésios 2.3-5).

Por causa desse processo maravilhoso, a cada dia podemos nos aproximar mais do Senhor e ver novas cadeias sendo quebradas em nosso ser. “Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade!” (2Coríntios 3.17)

Só que o mal não foi aniquilado (ainda). Ele continua do lado de fora, como um cão assentado à porta, esperando apenas uma oportunidade para voltar e reocupar os nossos corações. Os “maus desejos de outrora”, que nos mantinham aprisionados na ignorância, estão bem perto de nós, e podem voltar e nos moldar outra vez, tão logo a porta se abra para eles, ou pelo menos para um deles, o menor que seja. E ele nunca voltará sozinho! (Lucas 11.24-27)

Obviamente esse é dos principais motivos pelos quais o Senhor alerta tantas vezes em Sua Palavra para que tenhamos vigilância em toda a nossa conduta, de forma a não deixarmos nenhuma brecha disponível, pela qual o mal possa entrar e se instalar. (Tiago 1.14-17; 1Pedro 5.8)

Mas essa tarefa não é fácil. O mal é astuto e sorrateiro. Só os olhos de Deus podem detectá-lo sob suas camuflagens e denunciá-lo a nós. Na maioria das vezes, o maligno não faz barulhos, não deixa rastros, tampouco se identifica na portaria. Só com a graça de Deus somos avisados, recebemos livramentos e podemos nos desviar dele.

Que o próprio Senhor nos ajude a caminhar em obediência, em temor, em permanente e gradativa entrega à Sua direção e querer, para que a presença do Eterno Deus de Glória seja constante e intensa em nós. E o mal se manterá do lado de fora, cada vez mais distante, até que o abismo da eternidade consume para sempre essa nossa separação daquele que tantos danos nos causou e de quem nós jamais sentiremos saudades.

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