quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O soldado, o lavrador e o operário

O soldado, o lavrador e o operário“Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo... O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos... Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” – 2 Tm 2.3, 6 e 15
 
O Apóstolo Paulo, orienta Timóteo, o seu filho na fé, usando várias figuras de linguagem. No segundo capítulo de 2ª Timóteo, separamos três destas metáforas: O soldado, o lavrador e o operário.
 
O soldado tem como focos principais de suas atividades a proteção e a conquista. Nos parecem simplórias, mas para que estas duas tarefas sejam cumpridas é necessário: Treinamento para estar bem fisicamente, prontidão para estar à disposição de sua missão, vigilância para que o adversário não o pegue de surpresa, perspicácia para interpretar os planos adversários, subordinação às ordens superiores e muita coragem nos momentos de combate.
 
O lavrador tem a missão principal de produzir mantimentos e frutos. Nas atividades da lavoura é preciso preparar o terreno para o plantio, selecionar as sementes ou as plantas a serem cultivadas, conhecer o tempo certo (as estações) para plantar e colher, estar atento às pragas que atacam as lavouras, e muita paciência para acompanhar as fases em que as plantas germinam, crescem, florescem, produzem frutos ou grãos e depois recolhe-los em lugares adequados.
 
E o operário traz consigo a missão sublime de construir, de permitir que saia algo que esteja apenas no pensamento e se materialize. Ele deve responder primariamente o que irá fazer, onde fazer, como fazer e que tipo de material irá utilizar. Cada fase da construção merece atenção especial: Os alicerces, as paredes, o telhado, o acabamento...
 
As semelhanças entre essas atividades nos chamam a atenção: Esforço pessoal, sabedoria, vigilância, perseverança, aprendizado e é claro, no final, a paz e a satisfação da missão cumprida. O soldado sempre se alegrará quando em suas atividades o adversário foi vencido, não avançou em suas fronteiras e vidas foram guardadas. O lavrador terá sempre um sorriso nos lábios quando no final de sua colheita perceber que valeu a pena lavrar a terra, aguardar a maturação da lavoura e que o resultado irá beneficiar outros produzindo vida. O operário ficará satisfeito quando ver que muitos se abrigarão naquela construção e terão mais que um espaço preparado, um ambiente de convívio.
 
Isto pode ser apenas um pouco do que Paulo tinha em mente quando aconselhou o jovem Pastor Timóteo.
 
Meu querido Pastor ou Missionário, você que tem feito muito para o Reino de Deus, ofertando a sua vida. Você foi um soldado, um lavrador ou um operário. Também não sei em que fase se encontra: No começo, no meio ou no fim. Talvez numa reflexão interior tenha se sentido um soldado ferido ou abandonado numa trincheira, um lavrador de terras difíceis, um operário onde faltam serventes... Uma coisa é certa, não desista nunca, porque no final – “E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória.” – 1ª PE 5.4
 
Por Pr. Elias Alves Ferreira
Fonte: Sou da Promessa

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